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Press Release

Proprietário, Gerente e Segurança do Tolland Strip Club Acusados em Denúncia de 12 Crimes

For Immediate Release
U.S. Attorney's Office, District of Connecticut

Vanessa Roberts Avery, Procuradora dos Estados Unidos para o Distrito de Connecticut, Michael J. Krol, Agente Especial de Investigações Encarregado da Divisão de Investigações da Agência de Segurança Nacional (HSI, na sigla em inglês), New England, Harry T. Chavis, Jr., Agente Especial Encarregado da Divisão de Investigações Criminais do IRS (Receita Federal dos Estados Unidos) em New England, e o Policial Estadual de Connecticut, Coronel Daniel Loughman anunciaram hoje que o grande júri federal de Hartford pronunciou, KENNETH DENNING, 67, de Holland, Massachusetts, JOSHUA BAKER, 41, de Willimantic, Connecticut, e WILLIAM MAYO, 41, de Manchester, Connecticut, acusando-os de 12 crimes denunciados que derivaram da operação do clube de strip Electric Blue, em Tolland, Connecticut.

A pronúncia foi proferida ontem, e Denning, Baker e Mayo foram presos hoje.  Conforme alegado na denúncia, Denning era o proprietário e supervisionava as operações do clube de strip Electric Blue, as quais incluiam a contratação empregatícia de dançarinas que se apresentavam para danças nuas e danças do colo aos clientes.  Baker era gerente e contador do clube, e Mayo trabalhava como segurança, sendo sua responsabilidade principal a de contratar dançarinas, muitas das quais não estavam legalmente autorizadas a morar ou trabalhar nos estados Unidos.

A denúncia alega que Electric Blue tinha "sala semiprivada para dança do colo" e "salas VIP" onde as dançarinas regularmente realizavam atos sexuais aos clientes.  O pagamento pelos atos sexuais comerciais era feito por meio de uma taxa de entrada que os clientes pagavam para usar a sala de danças do colo ou uma das salas VIP, e depois eles pagavam uma taxa adicional diretamente à dançarina. Além disso, o clube cobrava, na porta e em espécie, taxas de admissão e taxas pagas para a apresentação das dançarinas no clube.   Baker ou outro funcionário do clube coletava o dinheiro recebido pelo clube, colocava-o em envelopes, anotava a sua procedência, e depois o guardava em um cofre no escritório de Denning. Os réus referiam-se a esse dinheiro como "o dinheiro do Kenny", e o usavam para pagar as despesas da firma e financiar os gastos pessoais do Denning, inclusive de viagens a casinos, onde Denning gastava grandes quantidades do dinheiro.

A denúncia também alega que Denning e Baker forneceram informações falsas à pessoa que fez a as declarações de imposto de renda em 2020, 2021 e 2022, informando valores de renda bruta inferiores aos da renda bruta do clube e excluindo renda derivada de atos sexuais comerciais.  Aproximadamente US$5.7 milhões foram deixados incógnitos ao IRS, gerando um pagamento de impostos a menor no valor de mais de US$2 milhões. Um valor aproximado de US$5.7 milhões de recibos comerciais não foram reportados ao IRS, gerando um pagamento a menor em mais de US$2 milhões.

A denúncia alega ainda que Denning cometeu fraude ao solicitar e receber Empréstimo  por Catástrofe Econômica (EIDL, em inglês) durante o período da pandemia do COVID-19, certificando que o estabelecimento não “fez apresentações de natureza sexual lasciva ao vivo”.  Denning recebeu um empréstimo de aproximadamente US$150,000 em julho de 2020.

A denúncia acusa Denning, Baker, e Mayo de associação criminosa para usar uma instalação interestadual para promover ou facilitar prostituição, delito que prevê um período máximo de cinco anos de prisão,  e a contratação ilegal de estrangeiros, delito que prevê um período máximo de seis meses de prisão.

Denning e Baker são acusados de associação criminosa para fazer declaração de imposto de renda falsa, que prevê um período máximo de cinco anos de prisão, e de associação criminosa para cometer lavagem de dinheiro promocional e ocultacional, que prevê um período máximo 20 anos de prisão.

Denning é acusado de envolvimento em transação monetária com rendimentos de procedência prostitucional, crime que prevê pena máxima de 10 anos de prisão, comprovado por depósito em dinheiro no valor aproximado de US$21,700 no Casino Mohegan. Ele também é acusado de participar da prática de delito penal em sua falsa declaração de imposto de renda pessoal para o ano de 2020, que prevê sentença máxima de três anos de prisão, e de ter, deliberadamente, deixado de declarar impostos para o ano de 2021, delito que prevê sentença máxima de um ano de prisão.  É ainda acusado de fraude no que toca ao seu recebimento de empréstimo EIDL (concedido a vítimas de calamidade pública), que prevê sentença máxima de 20 anos de prisão.

A Procuradora dos E.U.A., Avery, salientou que denúncia não é prova de culpa.  Acusações são apenas alegações, e cada réu é considerado inocente a menos que, e até que, sua culpa seja provada acima de qualquer dúvida razoável.

Este caso está sendo investigado pela Agência de Investigações de Segurança Nacional dos EUA (HSI), pela Receita Federal dos EUA - Divisão de Investigações Criminais, pela Polícia Estadual de Connecticut, pelo Departamento de Proteção ao Consumidor de Connecticut – Divisão de Controle de Bebidas Alcólicas, e pela Polícia Estadual de Massachusetts, com a assistência do Departamento Policial de Willimantic.  O processo está sendo executado pelos Promotores de Justiça Assistentes dos EUA, Ross Weingarten e Robert S. Dearington.

Se qualquer funcionário(a)/dançarina do Electric Blue for vítima dos atos ilegais descritos nesta denúncia, favor contatar a Defensoria de Vítimas na Procuradoria dos EUA pelo endereço eletrônico usact.vns@usdoj.gov or telefone Nr. 203-696-3039.

Updated June 5, 2024

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Financial Fraud
Immigration
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